Com esta notícia ratifico a postura que tenho assumido desde 2010: Trigo é espécie extinta, sendo necessário sua EXCLUSÃO do cardápio daqueles que desejam promover ou recuperar a saúde.
Vejo repetir a mesma situação da soja em 1996: somente depois de constatar alergias severas em lactentes de mães que utilizavam soja é que ficamos sabendo que a soja transgênica da Argentina estava sendo contrabandeada ao Brasil.
Tenho constatado reações exuberantes ao que chamam de Trigo desde o ano 2000, e obtido melhora clínica após exclusão principalmente nas situações autoimunes.
A Monsanto publicou uma nota à imprensa em seu site, minimizando a gravidade da contaminação, baseando-se sobretudo no argumento do "histórico de uso seguro" da tecnologia Roundup Ready (RR), que confere às lavouras geneticamente modificadas a tolerância à aplicação do herbicida Roundup (a base de glifosato).
Mas a grande questão que esse novo caso de Oregon levanta diz respeito à própria contaminação: ele prova, mais uma vez, que não é possível impedir a contaminação genética oriunda das lavouras transgênicas. Seja através da deriva do pólen, seja através de máquinas, equipamentos de transporte ou estruturas de armazenamento, lavouras convencionais ou mesmo orgânicas acabam, cedo ou tarde, sendo contaminadas por suas similares transgênicas, normalmente provocando grandes prejuízos àqueles que optaram por não plantar as sementes geneticamente modificadas.