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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Trigo contaminado por transgênicos leva Japão a suspender importações dos EUA

 Cada vez mais tenho observado reações intestinais e alérgicas exuberantes com o uso do que chamam Trigo, incluindo o integral. 
Atribuía à hibridização com o Centeio praticada há séculos. Agora com a possibilidade da transgenia fica mais fácil entender tamanha agressividade clínica.
Com esta notícia ratifico a postura que tenho assumido desde 2010: Trigo é espécie extinta, sendo necessário sua EXCLUSÃO do cardápio daqueles que desejam promover ou recuperar a saúde.

Vejo repetir a mesma situação da soja em 1996: somente depois de constatar alergias severas em lactentes de mães que utilizavam soja é que ficamos sabendo que a soja transgênica da Argentina estava sendo contrabandeada ao Brasil.
Tenho constatado reações exuberantes ao que chamam de Trigo desde o ano 2000, e obtido melhora clínica após exclusão principalmente nas situações autoimunes.
Luiz Meira

 
Car@s Amig@s,
 
O trigo transgênico não é autorizado para plantio comercial ou para o consumo em nenhum país do mundo. Em 2002 a Monsanto solicitou às autoridades regulatórias dos EUA e do Canadá a liberação do produto, mas foi tão grande a rejeição, tanto de consumidores como de produtores do cereal, que a empresa acabou por desistir do pedido em 2004. Teve muito peso, à época, a pressão exercida pelos grandes produtores de trigo, que temiam perder os mercados de exportação para a Europa e a Ásia.
 
O temor não era sem sentido. Nesta segunda-feira (03/06) o Japão informou que irá suspender as importações de trigo dos EUA enquanto a Monsantoinvestiga o caso de contaminação de trigo pela variedade geneticamente modificada em uma plantação no estado de Oregon.
 
O anúncio foi feito logo depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou sobre a contaminação. O Japão não só proibiu novas importações de trigo dos EUA, como suspendeu a entrega de vários carregamentos adquiridos anteriormente. O Japão é o segundo maior comprador de trigo norte-americano, perdendo apenas para o México. O site da revista Globo Rural informou que, "segundo informações da Dow Jones, uma autoridade do governo japonês revelou que o trigo recém-chegado nos portos ficará sob custódia. O país não tem com verificar a transgenia do grão e pediu aos Estados Unidos para desenvolver um teste, acrescentou a autoridade."

Ainda não se sabe como o trigo transgênico contaminou a plantação norte-americana.

A Monsanto publicou uma
nota à imprensa em seu site, minimizando a gravidade da contaminação, baseando-se sobretudo no argumento do "histórico de uso seguro" da tecnologia Roundup Ready (RR), que confere às lavouras geneticamente modificadas a tolerância à aplicação do herbicida Roundup (a base de glifosato).
 
Essa tecnologia é autorizada em alguns países nas culturas de milho e soja e tem sido responsável pelo enorme aumento no uso de agrotóxicos nas lavouras. Nos primeiros anos, cresce exponencialmente a utilização do próprio Roundup. Naturalmente, o mato que deveria ser controlado com a aplicação do veneno começa a desenvolver resistência, e então os agricultores são levados a introduzir nos sistemas outros agrotóxicos ainda mais nocivos que o próprio Roundup (só no Brasil já foram identificadas pelo menos cinco espécies de plantas invasoras que desenvolveram resistência ao glifosato nas lavouras RR).
 
Os danos ambientais e econômicos desse processo no longo prazo são evidentes. Não bastassem eles, são cada vez mais numerosas as evidências científicas de que as próprias plantas transgênicas representam riscos para a saúde de quem as consome. O exemplo recente mais notório foi a pesquisa realizada na França que verificou o surgimento de tumores em ratos alimentados com o milho transgênico NK 603, tolerante ao Roundup.

Mas a grande questão que esse novo caso de Oregon levanta diz respeito à própria contaminação: ele prova, mais uma vez, que não é possível impedir a contaminação genética oriunda das lavouras transgênicas. Seja através da deriva do pólen, seja através de máquinas, equipamentos de transporte ou estruturas de armazenamento, lavouras convencionais ou mesmo orgânicas acabam, cedo ou tarde, sendo contaminadas por suas similares transgênicas, normalmente provocando grandes prejuízos àqueles que optaram por não plantar as sementes geneticamente modificadas.
 
Diversos casos na história comprovam a impossibilidade de coexistência pacífica entre os sistemas de produção transgênicos com os convencionais ou orgânicos, mesmo quando a variedade transgênica estava confinada em campos experimentais controlados. Um caso notório nesse sentido foi o do arroz Liberty Link, tolerante ao herbicida glufosinato de amônio, que não era autorizado comercialmente e em 2006 contaminou cerca de 30% da colheita dos EUA, gerando quebra de exportações, prejuízos milionários e indenizações também milionárias da empresa a agricultores prejudicados.
 
Em outros casos, a contaminação por transgênicos acabou abrindo as portas para a sua legalização. Foi assim com a soja RR no Brasil, que no final dos anos 1990 foi tomando os campos do sul do país clandestinamente. Em 2005 o governo federal autorizou o cultivo comercial do grão com o argumento de que a sua utilização na agricultura já era um "fato consumado", dispensando os estudos de impacto ambiental e de riscos à saúde. Daí em diante, a porteira para os transgênicos se abriu de vez.
 
Não é demais observar que em 2009 a Monsanto retomou suas pesquisas sobre trigo transgênico RR e, atualmente, empreende novos esforços buscando criar um clima mais favorável à liberação do produto. O foco agora para introdução e difusão do cereal é a Austrália. O Escritório do Órgão Regulador de Tecnologia Genética (OGTR, na sigla em inglês) já concedeu licença para a implantação de campos experimentais com trigo transgênico em cinco estados, com o objetivo de autorizar a comercialização no país em 2015.
 
Com informações de:
 
 
 
No Appetite for Australian GM wheat - Safe Food Foundation, abril/2013.
    
Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
 
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Pão sem trigo


Consegui este aqui.
Dá uma olhada.
Parece adequado.

 Sim está beleza!
Abraços

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

sangue na farinha

Em 21 de dezembro de 2011 22:08, Ismael escreveu:
 
Boa noite amigo
 
recentimente fui informado que na tradicional massa de milho tb se encontra sangue suino comom fonte de ferro. 
vc poderia pesquisa se isso e verdade? desde ja muito obrigado.
 Date/Time: 2011-12-21 16:08:39 
Referrer: http://luizmeira.com/suinos.htm

Olá Ismael,
Gostei do "tb", pois um agravante atual do milho é a transgenia induzindo autoimunidade (alergias), mais comum na forma de óleo, maizena, fubá e farinha, no entanto, os grãos na espiga ou não tb são transgênicos.

A contaminação com sangue é assunto antigo, insumo tradicional para ração animal, entrando como fonte de ferro, proteínas, minerais... na forma de farinha de sangue.


Quanto ao uso para humanos nunca consegui verificar pois a anvisa mede a quantidade de ferro na farinha mas a procedência é ignorada.

Agora, um setênio após a introdução de possíveis elementos imunes nas farinhas temos uma efusão de colites diversificadas muitas evoluindo para degenerações disfuncionais ou neoplásicas.

Abordei esta questão somente com o Trigo na época pois esperava que o PT não deixaria o milho transgênico se alastrar... muito menos esperaria que o feijão transgênico poderia ser construindo e disponibilizado por uma empresa estatal brasileira durante o mandato do PT...

A situação atual está muuuuito pior do que vc está tentando ver... o alastramento das incapacidades está mostrando isso.

mesmo alguns produtos orgânicos modificados geneticamente estão induzindo alergias.

A partir de 2011 considero o Trigo extinto, dentre uns 4 anos aqui no Brasil talvez o Milho orgânico íntegro geneticamente será inviável.

Ainda quanto a contaminação de farinhas é importante lembrar que outros tipos de farinhas tb podem conter contaminações.... melhor seria fazer como os alemães e alguns vizinhos que utilizam moinho de pedra doméstico, comprando o grão íntegro no mercado e fugindo das contaminações industriais.

Luiz Meira

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eosinófilos

Em 27 de julho de 2011 08:52, Miguel escreveu:
Na verdade digitei errado eosinófilos a 2%.

ok, pois NUNCA vi eosinófilos a 25%
 
No caso de giárdia e ameba tb aumentariam como nos helmintos?

respondido na mensagem anterior
 
Pode haver giardia ou ameba crônicas q não apreçam nos exames de fezes?

a sensibilidade dos exames é de 60%
 

O trigo já cortei há 3 anos por causa de uma alergia ao glúten.

trabalho com conceitos alérgicos diferentes deste que vc está se referindo. 
Veja no blog que estou publicando esta mensagem outras informações que poderão te mostrar outras perspectivas de manejo autoimune.
 
Mas não melhorei.

Por isso foi necessário ampliar e reestruturar a abordagem. Dessa maneira tenho sucesso com as colites, levando os autoanticorpos específicos do cólon aos níveis normais.


Continuo com os sintomas de colite espástica.

Entre 2 a 6 meses de implementação desta perspectiva luizmeira.com/x.htm tenho visto as pessoas evoluirem para situação sem sintomas.
 
Com a retirada do trigo diminuí a agravação com palpitação, torpor, cabeça pesada, e até uma sensação de medo.


sim, a alergia cerebral explica esta última citação

2011/7/27 Luiz Roberto Salvatori Meira <falecom@luizmeira.com>
Em 27 de julho de 2011 08:07, Miguel escreveu:
Oi Luiz,
A candida é considerada um parasita intestinal?

é um fungo:

 
se ela estiver presente muda a taxa dos eosinófilos como outros parasitas?

Helmintos aumentam a quantidade de eosinófilos
 
eosinófilos a 25 pode haver candida?

indiferente a relação

25% é muito alto, seguramente existem outros fatores importantes. Em situações de intensa intoxicação alérgica tenho observado eosinófilos aumentarem até 10%. quando aumentam por causa dos Helmintos intestinais a taxa chega até 8%.
 
Há algum causa somática p o aparecimento da candida polissistêmica? 

Sempre o aspecto mental interage com o físico, considero uma só identidade.
 
Há vários sintomas  relacionados como distensão abdominal, cólon espástico, o fígado fica sobrecarregado, alergis, todo alimento causa um certo desconforto...

Colite!
Principalmente exacerbada por Trigo, que mesmo os orgânicos estão contaminados.
veja alergia no site, luizmeira.com/ai.htm assim poderá diminuir a colite e com isso as colônias das diversas espécies se equilibram.
 

Obrigado e bom dia,
Miguel

Atenciosamente
Luiz Meira
19  9612 6029




segunda-feira, 11 de julho de 2011

Menopausa precoce ligada à alergia ao glúten

Em 11 de julho de 2011 15:45, Cláudio Lima <claudiolimaterapeuta@gmail.com> escreveu:
Menopausa precoce ligada à alergia ao glúten

Uma nova pesquisa dá um alerta para mulheres com doença celíaca, uma intolerância ao glúten. Se o problema não for tratado, a menopausa pode chegar mais cedo, além da possibilidade de complicações na gravidez e problemas de fertilidade.

No entanto, se a doença for diagnosticada precocemente e for seguida uma rigorosa dieta, os resultados indicam que as mulheres enfrentarão a menopausa no mesmo período do que as que não apresentam a alergia ao glúten.

Em pessoas com a doença celíaca, o sistema imunológico reage ao glúten, proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Esses alimentos danificam o intestino delgado dessas pessoas, impedindo a absorção de nutrientes.

A doença celíaca pode ocasionar a diarréia crônica e, com isso, as pessoas afetadas perdem aminoácidos, vitaminas e minerais de grande importância para o funcionamento dos órgãos endócrinos, que produzem os hormônios.

Os níveis de estrogênio geralmente são mais baixos em mulheres com a doença celíaca. De acordo com uma nova pesquisa, além das mulheres com a doença terem a menopausa mais cedo, o tempo de vida fértil é mais curto do que em outras mulheres.

Os abortos e partos prematuros também são mais comuns em quem apresenta intolerância ao glúten. As mulheres com a doença celíaca tratada também apresentaram o problema, mas em menor grau.

O tratamento é baseado em uma dieta sem glúten, e com ele é possível uma melhora significativa na função reprodutiva das mulheres.

Se o diagnóstico da alergia ao glúten for feita cedo, pode-se atrasar a menopausa precoce. porém, é possível que muitas pessoas passem a vida com a doença, mas nunca cheguem a ser diagnosticadas.

Alguns sinais da doença celíaca são a anemia, a deficiência de ferro e sintomas gastrointestinais. Se notar algum desses sintomas, informe o médico e peça um exame. Com um teste simples é possível diagnosticar a doença, mantendo a fertilidade e a qualidade de vida.[MSN]

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Um grande abraço,
 
Cláudio Lima  - Terapeuta Naturalista
www.reformadesaude.org

Shalom!

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"A leitura limpa e sã será para o espírito o que é para o corpo o alimento saudável. Haveis de tornar-vos assim mais fortes para resistir à tentação, formar bons hábitos, e proceder segundo os retos princípios." 

Ellen G.White

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P Imprima somente quando necessário. O meio ambiente agradece!!!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Farinha branca / perder peso...



Em 13 de dezembro de 2010 21:38, Eleni DalBo <eleni.dalbo@yahoo.com.br> escreveu:
Oi Luiz!

Estou impressionadissima com essa ultima dica sua!

Meu resultado:

Uma semana sem comer nada de farinha branca, perdi 5 lbs.

Muito obrigada!

Eleni Dal Bo
 
 New Jersey, USA